EY: breve relato da minha experiência - de trainee à gerente de auditoria
- Maxmilliano Reis

- 29 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 6 de set.

1 Breve histórico
Quando entrei na EY como trainee, achei que auditoria era só planilha e norma. Ao longo do tempo, descobri que era, antes de tudo, escuta: entender a história por trás de cada lançamento, de cada decisão, de cada “jeito” que a empresa encontrou para funcionar.
Lembro de noites longas, onde em conjunto com a equipe de auditoria e a equipe dos clientes, nós conversamos sobre as demonstrações financeiras, mas de uma forma a entender os processos que cada ponto tinha passado para chegar até o resultado. De forma que conseguimos avaliar na raiz, como cada transação era identificada, registrada e controlada. Essa habilidade de avaliar os assuntos no detalhe, acompanha-me até os dias de hoje.
Geralmente, trabalha-se por projetos nas auditorias. Em um mês de trabalho, era bem possível que eu visitasse quatro clientes. Essa exposição a diversos tipos de cultura, ajudou-me a ter mais traquejo. Pois, existiam empresas que eram mais focadas na técnica, outras no comercial, outras no marketing e assim por diante.
2 Experiências internacionais
Foi através da EY que pude visitar outros países. A princípio a Rússia em 2011 pois eu tinha passado em um programa de intercâmbio da AIESEC. A empresa oferecia licença para estudos: eu aproveitei desse benefício e parti para a Rússia. Contei mais dessa história em um artigo: Caminhando de Goiânia a Rússia: um intercâmbio sem gastar uma fortuna!
Em 2014 eu embarcava pra o Canadá, onde fui estudar inglês e francês. Conheci Toronto, Montreal e Quebec. Foi nessa viagem, que meu inglês deu uma boa guinada.
Já em 2016 eu fui transferido para a EY França, no escritório de Lille, no norte da Brasil. Eu iria atender, enquanto gerente de auditoria o groupe adeo que é o dono da Leroy Merlin. Eu atendi outros clientes também, entre eles a Shell. Uma hora dessas eu conto como foram essas experiências, auditando empresas globais na França.
Em 2017 retornei à EY Goiânia, por onde fiquei até agosto de 2018.
3 Principais aprendizados nessa vida de auditor
Tive a sorte de ver indústrias, varejo, agro, construção… cada setor com sua característica particular e sua beleza também. Uma vez, um gerente de fábrica me disse: “nunca tinham explicado deste modo”, após explicar como um processo de custeio deveria funcionar. Aprendi que a comunicação interpessoal é o que faz uma boa auditoria.
Busquei sumarizar aquilo que foi mais relevante, vamos ver:
Falar a verdade cedo é um gesto de respeito. Às vezes a resposta é dura (“vai dar diferença”), mas dizer isso com clareza e calma evita noites piores depois.
Ritmo cria confiança. Não é sobre perfeição; é sobre combinar ritos, aparecer na hora combinada e terminar o que começou.
Ninguém é “só financeiro” ou “só contábil”. Por trás de cada transação existe alguém tentando fazer o melhor. É preciso sentar junto, ouvir e construir um caminho para a partilha de conhecimento e informações.
4 Considerações finais
Foram quase nove anos, de trainee a gerente de auditoria EY. Hoje, quando converso com empresários, sobre seus desafios empresariais, boa parte da minha abordagem de risco e oportunidades vem da minha experiência enquanto auditor na EY.
Se você chegou até aqui, obrigado por ler a minha história.













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